terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Um dia entre há estátua de Beethoven e uma película de Godard

O tempo é cruel,
E eu nem sei se é solstício ou equinócio,
Mas o tempo também faz coisas belas,
A distância precisa do tempo, 
Precisa mas não é infinita,
E o espaço se faz de tempo finito, 
O espaço está em branco e falta ser preenchido de tinta colorida,
Estou aqui te esperando,
Nesse vazio de tempo, preto e branco.
Com essa tela que ocupa todo o espaço,
Como aquela caixa fotográfica cheia de tempo...  
Vazia está a casa,
Não pela estátua barroca,
Mas pela distância que não é finita
O espaço pode estar cheio,
Às vezes você pensa que não estou, é pelo tempo...
Mas o que importa o tempo quando a distância está presente,
Nesse amor infinito quero que exista tempo sem distância...   

Poema e fotografia: Rodrigo Vargas Souza   

Nenhum comentário:

Postar um comentário