Hoje arranquei meus olhos da cara,
O trânsito, os prédios, os ruídos,
Correm em meu tecido nervoso.
No viaduto ferve o calor do asfalto
As árvores aqui são de concreto e o rio fede sem vida.
Que paisagem é esta feita por humanos?
(Um breve intervalo)
Eu volto a escrever este poema,
Neste tempo que encontro,
Os olhos apodreceram.
Sem mais a infância caminho para a margem de uma civilização caótica,
Meus velhos amigos estão longe de si.
O beque acabou,
A umidade, o barulho dos andaimes da construção
Estão matando o meu amor.
Toca neste instante uma música líquida em forma e cor de bolero,
Mas o tempo trará novamente o silêncio...
O trânsito, os prédios, os ruídos,
Correm em meu tecido nervoso.
No viaduto ferve o calor do asfalto
As árvores aqui são de concreto e o rio fede sem vida.
Que paisagem é esta feita por humanos?
(Um breve intervalo)
Eu volto a escrever este poema,
Neste tempo que encontro,
Os olhos apodreceram.
Sem mais a infância caminho para a margem de uma civilização caótica,
Meus velhos amigos estão longe de si.
O beque acabou,
A umidade, o barulho dos andaimes da construção
Estão matando o meu amor.
Toca neste instante uma música líquida em forma e cor de bolero,
Mas o tempo trará novamente o silêncio...
Poema e fotografia: Rodrigo Vargas Souza
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