A noite sempre deixa seqüelas (...)
A lua queimou o piso pálido,
cigarro.
Cascas de amendoins quebradas,
vazias.
Flores sem cores,
murchas.
Na noite dos Stones
tudo rolou,
poema refeito,
agulhas sem música;
discos arranhados,
mudos;
volúpias sem sexo,
sem carne,
alma.
Amanhã dormirei mais cedo (...)
Poema: Rodrigo Vargas Souza