AS ESTRELAS CADENTES SUICIDAS
Não consigo escrever a dias
Minha cabeça esta entupida
de merda
Saio para caminhar...
Na próxima Sexta-Feira o mundo acabará
Dizem os jornais idiotas
E os idiotas do Faceboock
Por que tudo é reduzido a nada ¿
Ó terráqueo imbecil
O teu mundo existe mesmo¿
Outro dia
Olhei para as estrelas
Olhei como o Astronauta Maia
Para aquelas que piscam
Para aquelas que formam
Desenhos geométricos
Mitologias galácticas
Olhei para as cadentes suicidas
E estas eram muitas
Que como espermas mergulhavam no óvulo da atmosfera
Deus cristão filho da puta
Terás que limpar a terra de teus dejetos
Chegou à nova era
Sem ilusões
Quimeras
Viva as treze luas!
Aos oprimidos e anarquia!
Enfim estarei nu contigo YIN...
Olhei para as estrelas
Pois sou como elas
Bêbado vagando pela quarta dimensão
De repente livro-me de toda esta merda de matéria
Saco que sou uma estrela
Caminhando pela sarjeta cósmica
Cruzo por uma cadente suicida
Prestes a queimar-se na gravidade da atmosfera
Mas antes ela me diz
Pule um dia
Pois alguém poderá pedir
Um pouco mais de humanidade e alegria...
Poema: Rodrigo V. Souza
Data: 19-12-2012
Imagem: Maia