quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Um poema para o fim do mundo‏






AS ESTRELAS CADENTES SUICIDAS

Não consigo escrever a dias
Minha cabeça esta entupida de merda
Saio para caminhar...
Na próxima Sexta-Feira o mundo acabará
Dizem os jornais idiotas
E os idiotas do Faceboock
Por que tudo é reduzido a nada ¿
Ó terráqueo imbecil                                                     
O teu mundo existe mesmo¿

Outro dia
Olhei para as estrelas 
Olhei como o Astronauta Maia  
Para aquelas que piscam
Para aquelas que formam
Desenhos geométricos
Mitologias galácticas
Olhei para as cadentes suicidas
E estas eram muitas
Que como espermas mergulhavam no óvulo da atmosfera

Deus cristão filho da puta
Terás que limpar a terra de teus dejetos 
Chegou à nova era
Sem ilusões
Quimeras 
Viva as treze luas!
Aos oprimidos e anarquia!
Enfim estarei nu contigo YIN...    

Olhei para as estrelas
Pois sou como elas
Bêbado vagando pela quarta dimensão
De repente livro-me de toda esta merda de matéria
Saco que sou uma estrela
Caminhando pela sarjeta cósmica
Cruzo por uma cadente suicida
Prestes a queimar-se na gravidade da atmosfera
Mas antes ela me diz
Pule um dia
Pois alguém poderá pedir  
Um pouco mais de humanidade e alegria...

Poema: Rodrigo V. Souza
Data: 19-12-2012
Imagem: Maia