Um cheiro de parafina,
Os mistérios da terra do Nei Lisboa,
Um piano mágico dissolvendo-se no tempo,
Enquanto escrevo este momento.
Um baseado queimando nos dedos,
Um sonho de uma cidade mística,
Que era Pelotas, Olinda, Porto Alegre, Floripa!
Eu e você perdido nas ruas disto tudo,
Como um prazer de ter você nua,
Linda como as ondas frias da Joaquina,
Como flores molhadas com o seu imaginário regador vermelho,
E o vento vindo da lagoa batendo na minha face na sacada,
Enquanto o lado B em seu final triunfante faz chiar a agulha
Para ler ao som de "Viaja no cosmo não precisa gasolina" - Nei Lisboa
Poema: Rodrigo Vargas Souza
sábado, 29 de janeiro de 2011
sábado, 15 de janeiro de 2011
Como uma gravura em minha mente
Nesse calor denso,
O ventilador arranca da parede minhas aquarelas
Que falam de nossos pedaços genitais.
Você nua na cama destacando-se das dobras dos lençóis
Como uma escultura de Rodin.
Ao fundo dessa cena consumo-me em uma garrafa de cerveja quente...
Nesse dia em que imaginamos os nossos desejos nas nuvens passantes,
Meu tesão faz despencar os livros da estante...
Os vaga-lumes criam a constelação desse momento,
Os relâmpagos em orgasmos múltiplos iluminam o teu corpo
Tudo fica como uma gravura em minha mente...
Poema: Rodrigo Vargas Souza
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