sábado, 19 de fevereiro de 2011

O poeta que virou um covarde

Ontem minha flor chorou,
Entorpecida pela ilusão
Da matéria que me maltrata.
Eu num estado de inércia,
Acorrentado já não vejo a cor que grita
Num pedaço dilatado de tempo.
Cego futuro de um buraco coletivo,
Estou sendo vencido
Nessa falta de sentido,
Que saudade de ser poeta...


Poema: Rodrigo Vargas Souza

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