quarta-feira, 10 de agosto de 2011

A noite dos Stones


A noite sempre deixa seqüelas (...)
 
A lua queimou o piso pálido,
cigarro.  
Cascas de amendoins quebradas,
vazias.
Flores sem cores,
murchas.
Na noite dos Stones
tudo rolou,
poema refeito,  
agulhas sem música;
discos arranhados,
mudos; 
volúpias sem sexo,
sem carne,
alma.  
   
Amanhã dormirei mais cedo (...)

Poema: Rodrigo Vargas Souza

Nenhum comentário:

Postar um comentário