sábado, 15 de janeiro de 2011

Como uma gravura em minha mente

Nesse calor denso,
O ventilador arranca da parede minhas aquarelas
Que falam de nossos pedaços genitais.
Você nua na cama destacando-se das dobras dos lençóis
Como uma escultura de Rodin.
Ao fundo dessa cena consumo-me em uma garrafa de cerveja quente...
Nesse dia em que imaginamos os nossos desejos nas nuvens passantes,
Meu tesão faz despencar os livros da estante...
Os vaga-lumes criam a constelação desse momento,  
Os relâmpagos em orgasmos múltiplos iluminam o teu corpo
Tudo fica como uma gravura em minha mente... 

Poema: Rodrigo Vargas Souza
    

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